Na manhã da última quinta-feira, 24 de agosto de 2024, durante uma reunião realizada com a participação do prefeito Fábio Tyrone (PSB), do prefeito eleito Helder Carvalho (PSB) e vereadores eleitos ligado ao grupo de situação foi tomada a decisão em eleger Amanda Silveria e Abel Sales para presidirem a Câmara Municipal de Sousa, nos próximos quatro anos.

Conforme o acordo firmado na reunião, Amanda Silveira será eleita presidente em primeiro de janeiro de 2025, para o biênio 2025/2026, e Abel Sales para o segundo biênio (2027/2028). Ambos foram eleitos para o primeiro mandato no cargo de vereador em Sousa, nas eleições municipais ocorrida no timo dia 06 de outubro do corrente ano.

Após o encontro aparentemente festivo, o vereador Radamés Estrela (PSB), que pretendia voltar a presidência daquela Casa Legislativa, manifestou insatisfação com a escolha dos nomes de Amanda Silveira e Abel Sales. Conforme informações repassadas à imprensa local, o parlamentar mirim deixou o encontro visivelmente frustrado, sentindo-se preterido no processo pelos colegas vereadores. A rejeição ao nome dele, o surpreendeu.

Porém, com decisão tomada pelos 11 vereadores da base aliada e aval de Tyrone e Helder, restou a Radamés Estrela sentir apenas o cheirinho gostoso da presidência da Casa Otacílio Gomes de Sá. Isso porque, no dia primeiro de janeiro de 2025, por ter sido o vereador mais votado nas eleições deste ano, com de 2.736 sufrágios, caberá a Radamés: assumir interinamente a presidência da Casa, comandar a sessão extraordinária que irá dar posse aos 15 parlamentares eleitos no pleito de 2024 e realizar a eleição da mesa diretora, que fatalmente vai eleger Amanda Silveira como a primeira mulher a presidir o poder legislativo sousense.

Em seguida, após ter sentido o “cheirinho gostoso do cadê, cadê você” da presidência da Câmara Municipal de Sousa, Estrela passa cadeira e os poderes de presidente para vereadora Amanda, vai sentar na bancada de situação e, como um bom e fiel soldado do governo Helder Carvalho, votar em Abel Sales para presidir o segundo biênio da casa.

Posterior aos fatos narrados anteriormente, resta saber: como Radamés Estrela vai inspirar e expirar ao longo dos quatro anos de mandato, o indigesto cheiro da presidência? Ele será rebelde ao ponto de ensaiar uma candidatura a deputado estadual? Fica fiel aliado e assume a liderança da bancada de situação? Tem coragem de romper com o governo?