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Sem deputados na ALPB, a desacreditada classe política de Sousa também não terá secretários no Governo do Estado

Os nomes da equipe do governo estadual foram anunciados na noite dessa segunda-feira (16).

Por: Redação Fonte: Leonardo Alves
17/01/2023 às 10h25 Atualizada em 18/01/2023 às 13h19
Sem deputados na ALPB, a desacreditada classe política de Sousa também não terá secretários no Governo do Estado
Foto: (Reprodução).

A falta de mandatos na Assemblei Legislativa da Paraíba (ALPB) e a briga travada entre aliados é determinante para falta prestigio do grupo político comandado pelo prefeito de Sousa, Fábio Tyrone Braga de Oliveira (PSB), na indicação de nomes para fazer parte do secretariado do segundo mandato Governador João Azevêdo (PSB). Os nomes da equipe do governo estadual foram anunciados na noite dessa segunda-feira (16).

O desprestigio político do grupo do prefeito de Sousa é tão grande que também não conseguiu, até agora, garantir o retorno do suplente de deputado estadual Lindolfo Pires (PP) à Assembleia Legislativa da Paraíba. Para tanto, seria necessário convencer o mandatário estadual a nomear um dos deputados eleitos pelo Partido Progressista (João Paulo Segundo, Dra. Paula, Galego Sousa ou Jane Panta) a fazer parte do time de secretários e, assim, abrir espaço para Lindolfo na Casa Epitácio Pessoa. 

Porém, a queda braços entre Fábio Tyrone e Zenildo Oliveira contra o ex-prefeito João Estrela e vereadores do PDT e Rede, para saber quem manda nos cargos públicos do Governo do Estado em Sousa, tem sido o combustível do descrédito político desse grupo junto ao gestor estadual. Para eles, a guerra de egos, as atitudes vis e os interesses pessoais têm ficado acima do respeito, da notoriedade e da representatividade política que Sousa sempre teve em nível estadual.

Neste cenário de depreciação do rachado grupo liderado por Fábio Tyrone me faz lembrar do provérbio popular "Nem mé, nem cabaça?" Esse adágio conta que um homem caminhava com duas cabaças cheias de mel quando viu numa árvore, na beira de um rio, uma colmeia gotejando mel e a cobiçou. Colocou as cabaças num barranco e fez um facho de fogo para afastar as abelhas. No alto da árvore foi ferroado no olho por uma abelha. Caiu e, sem querer, empurrou as cabaças para o rio. Reza a lenda que o nome dele era Fabio. 

Pelo sim, pelo não, é fato que a derrota dos candidatos de Sousa nas eleições de 2022, somada a brigas por objetivos pessoais deixou a desprestigiada classe política da terra dos dinossauros, sem mel e sem cabaça no cenário político estadual.

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