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O medo do Vené e a marcha ré na pré-candidatura ao Governo do Estado

Medo de ser derrotado nas urnas por candidato fraco, como João Azevêdo.

Leonardo Alves
Por: Leonardo Alves Fonte: Leonardo Alves
28/07/2021 às 17h11 Atualizada em 07/08/2021 às 12h29
O medo do Vené e a marcha ré na pré-candidatura ao Governo do Estado
Senador Veneziano Vital do Rego - MDB. (Foto: Reprodução).

Após ser descoberto conversando as escondidas com ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB), o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) deu ré na pretensão de aliados em lança-lo como pré-candidato ao Governo do Estado nas eleições de 2022.    

A ré fulminante, do senador paraibano, tem nome: “medo”. Medo da esposa Ana Claudia ser exonerada do cargo de Secretária do Governo João Azevêdo. Medo de perder os poucos aliados que ainda restam dentro do MDB, uma vez que a maioria está encantada com os empregos dados por João, a ex-governador Roberto Paulino, que também virou Secretário de Estado. Medo de ser derrotado nas urnas por candidato fraco, como João Azevêdo. O medo é tanto que Veneziano taxa aliados políticos que defendem sua candidatura ao Governo do Estado de mentirosos, a exemplo do vereador Mikika Leitão presidente da sigla na capital, que até ontem defendia a candidatura do ex-cabeludo.

Parece que aquele Veneziano cabeludo e destemido na política ficou no passado. Ainda na eleição de 2018, o ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, comparou as forças de Vené as forças de Sansão. Quando cabeludo Vené foi forte e destemido na política, sem cabelo é fraco, frouxo e medroso. 

Quem primeiro atribuiu os adjetivos de político fraco e medroso ao Vené foi o prefeito de Sousa, Fabio Tyrone Braga de Oliveira. Tyrone durante uma coletiva de imprensa, afirmou que o senador era fraco e ingrato por não destinar emendas parlamentares ao município. Naquela oportunidade, o prefeito de Sousa também disse que o Vital do Rego era tão fraco que durante a campanha eleitoral não havia pago se quer um copo d’água e foi bem votado em Sousa. Porém, como caldo de batata, foi eleito e sumiu. 

Depois do gritos de Tyrone, o fraco e frouxo senador, veio com pires na mão pedir desculpas, oferecendo umas migalhas de emendas parlamentares das quais o prefeito não deu mínima. 

Por fim, o Vené está com medo e o medo está com Vené, provavelmente, porque os interesses pessoais estão na mesa e sobrepostos aos interesse do povo paraibano. Os coronéis Vital do Rêgo não são diferentes de outros tantos coronéis da política paraibana.

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