É importante destacar uma sequência de fatos ao direcionar o pensamento sobre desistências políticas em Sousa, tendo em vistas uma semana tão carregada de acontecimentos. Tudo começa de forma efetiva no cenário de 2016 com os nomes postos de Fábio Tyrone (PSB), Zenildo Oliveira, controlando o PSD e o do médico Dr. Zé Célio, que buscavam a benção do na época governador Ricardo Coutinho, o que aconteceu com a desistência de Zenildo da disputa para compor a chapa com Tyrone, que repetia o cenário de volta ao Paço Municipal.
Zenildo então fez ali seu primeiro ato de desistência, após fortalecer um grupo no PSD para a composição com Tyrone, o que também se repetiu no cenário de 2020, uma eleição atípica em meio ao maior processo de calamidade pública - Pandemia da Covid-19, Zenildo reeleito na mesma chapa.
As aparições públicas mensais em coletivas de imprensa e as repetidas entrevistas do prefeito de Sousa apontavam para a natural pré-candidatura do vice para a sucessão natural. Para tal, é preciso observarmos as rusgas provocadas no grupo.
Primeiro – A ruptura maior da disputa da Câmara Municipal no segundo biênio, onde a ala ligada ao vice-prefeito indicou nas entrelinhas o seu nome de confiança, o vereador Eugênio Rodrigues, que não concorreu pela maioria imposta pelo PDT. Além da vitória do PDT, provocou a debandada maior do grupo que esteve com Tyrone desde 2008.
Segundo – A exoneração do médico Dr. Gilberto Gomes Sarmento, que ocupava o cargo de diretor do Hospital Regional de Sousa e manifestava o interesse na disputa municipal, travando uma disputa interna com o vice Zenildo. A debandada foi generalizada: de uma só vez, Dr. João Estrela, Dr. Gilbertão, os vereadores Assis Estrela e Novinho de Carlão.
Terceiro – A disputa interna travada pós-rompimentos. Ficaram os nomes de Zenildo Oliveira e do chefe de gabinete da prefeitura, Hélder Carvalho, e na última terça-feira, o empresário garantiu que não disputará o cargo de prefeito com o apoio do grupo e que já havia comunicado ao gestor e ao vereador Eugênio desde março.
Não era de se esperar muito – O cenário de desistência tumultuou apenas o grupo de Tyrone, que tinha tanta gente, desde 2008, mas que por desproporcionalidade, pularam fora do barco!