A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (11) a “Operação Livro Aberto”, que investiga fraudes na Secretaria de Estado da Educação da Paraíba cometidas em 2018, na gestão do ex-governador Ricardo Coutinho. A operação apura crimes de fraude à licitação, desvio de recursos públicos, corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro. As investigações são relacionadas a contratos firmados pela Secretaria naquele ano.
Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), e decretada a indisponibilidade de bens, valores, dinheiro e ativos dos investigados, visando a recomposição do erário público em valores que superam R$ 4 milhões.
As ordens judiciais foram executadas nos bairros de Miramar, Manaíra, Altiplano e Tambauzinho, em João Pessoa, e nos bairros Monte Santo, Alto Branco, Centenário e Malvinas, em Campina Grande. Além disso, mandados foram cumpridos na praia de Ponta de Pedras, em Pernambuco; Arapiraca, em Alagoas; e Lagoa Seca.
O objetivo das medidas cautelares é colher elementos informativos para a investigação iniciada em 2019, que apura o possível pagamento de propina a agentes políticos no Estado da Paraíba.
De acordo com o que aprurou o Portal Debate Paraíba, entre os alvos das investigações devido a supostos desvios na secretaria de educação do estado, em 2018, estão deputados, ex-deputados e um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB).
São investigados por supostos desvios na secretaria de educação, no ano de 2018:
Mais informações em instantes.