Semifinalista em 2020, 2021, 2022, 2023, 2024 e 2025. Finalista em 2021, 2023, 2024 e, mais uma vez, em 2025. O Sousa não é mais um intruso na elite do futebol paraibano — há tempos deixou de ser. O Dinossauro não apenas despertou, mas rugiu alto, impôs sua força e fincou seu nome entre os gigantes do estado. O que antes parecia uma exceção, agora é regra: subestimar o Alviverde do Sertão não é mais uma opção.

Dono da melhor campanha na primeira fase do Campeonato Paraibano Unipê, o Sousa confirmou sua vaga na decisão ao vencer o Serra Branca nos pênaltis, diante de sua torcida no Estádio Marizão. Agora, pela terceira vez consecutiva, estará na grande final estadual, buscando o bicampeonato inédito de sua história.A consistência do Dino impressiona. Desde 2020, ele sempre esteve entre os quatro melhores do Paraibano. E, nos últimos cinco anos, só ficou fora da decisão em 2022. Em 2021, parou no Campinense. Em 2023, sucumbiu para o Treze.

Mas, em 2024, rompeu a barreira de 15 anos sem erguer a taça e conquistou o título diante do Botafogo-PB, em pleno Almeidão, nas penalidades máximas.

O crescimento do Sousa não se limita ao estadual. O clube se tornou presença constante na Copa do Nordeste e tem feito valer suas participações na Copa do Brasil. O que antes era visto como um lampejo, agora é um caminho pavimentado com regularidade e ambição.

Na decisão de 2025, o rival será justamente o Botafogo-PB, que, por ter melhor campanha geral, terá a vantagem de decidir em casa. Mas o Belo conhece bem a força do Dinossauro. Em 2024, viu o Sousa levantar a taça nos seus domínios. E, em 2023, sofreu um golpe ainda mais duro: a goleada histórica de 5 a 1 no Marizão, um resultado que reverberou como um grito de afirmação do Alviverde.

Agora, resta a definição das datas da final por parte da Federação Paraibana de Futebol (FPF-PB). Mas, uma coisa já está clara: o Sousa chega forte, não como zebra, não como surpresa, mas como uma realidade. O Trio de Ferro pode estar prestes a ganhar um novo integrante. Porque o Dinossauro já deixou de ser uma ameaça passageira. Ele veio para ficar.