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Durante entrevista ao Hora H, Alcimar Monteiro adverte os prefeitos a priorizar o forró nas festas juninas

O artista advertiu prefeitos e gestores a priorizar o forró nas festas de São João, em respeito à identidade cultural do evento nordestino. Não é o show em si, é a cultura.

Por: Redação Fonte: Da Assessoria
26/11/2024 às 16h46
Durante entrevista ao Hora H, Alcimar Monteiro adverte os prefeitos a priorizar o forró nas festas juninas
O artista advertiu prefeitos e gestores a priorizar o forró nas festas de São João, em respeito à identidade cultural do evento nordestino. Não é o show em si, é a cultura. (Foto: Reprodução).

Representante do forró autêntico, o cantor e compositor Alcymar Monteiro defendeu o ritmo como gênero musical permanente da cultura popular do Brasil. “O forró é uma música permanente. Os modismos sempre virão, eu passei pela lambada, pelas bandas do Ceará, estou passando pelo piseiro. A moda é como sapato velho, dizia Luiz Gonzaga, quando não presta mais eu jogo fora”, disse Alcymar durante entrevista ao *Programa Hora H, da TV Manaíra, na noite dessa segunda-feira (26).

O artista advertiu prefeitos e gestores a priorizar o forró nas festas de São João, em respeito à identidade cultural do evento nordestino. Não é o show em si, é a cultura. O forró é gênero musical do Brasil. Todo prefeito tem por obrigação de valorizar o forró, porque se ele não valorizar ele está atraindo sua gente”, avaliou.

“A música sazonal é como a pessoa que te ilude, e ali na frente dá uma rasteira, A música sazonal dá rasteira em muita gente. Estamos vivendo agora dos artista dos anos 80 lotando casas de show onde vão”, disse o cantor, elencando nomes que atravessaram o tempo e permanecem com público cativo.

Sucessos descartáveis

Dono de sucessos que ultrapassam gerações, Alcymar, agora morando em João Pessoa (PB), lamentou a baixa qualidade de conteúdo das produções de sucesso da atualidade.

“Estamos vendo aí as coisas descartáveis. Muita pornofonia, muita coisa que não tem conteúdo nenhum, porque essas pessoas estão com muita pressa. Quem tem pressa come o angu quente e não é bom. O artista tem o dever de marcar sua presença, seu canto, sua poesia, seu tempo e sua época”, aconselhou.

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