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Promotor de Justiça que afastou ex-presidente da Câmara de Sousa e colocou vereador na cadeia vai receber título de cidadão sousense

A propositura de decreto legislativo nº 0013/2024 foi apresentada ao poder legislativo sousense pelo vereador Adilmar Cacá de Sá Gadelha (MDB).

Por: Redação Fonte: Da Redação do Debate Paraíba
05/06/2024 às 10h51 Atualizada em 07/06/2024 às 10h54
Promotor de Justiça que afastou ex-presidente da Câmara de Sousa e colocou vereador na cadeia vai receber título de cidadão sousense
A propositura de decreto legislativo nº 0013/2024 foi apresentada ao poder legislativo sousense pelo vereador Adilmar Cacá de Sá Gadelha (MDB). (Foto: Reprodução).

A Câmara Municipal de Sousa, aprovou por unanimidade, a concessão de título de cidadão sousense ao importante promotor de justiça da Paraíba, Dr. Leonardo Quintans Coutinho. A propositura de decreto legislativo nº 0013/2024 foi apresentada ao poder legislativo sousense pelo vereador Adilmar Cacá de Sá Gadelha (MDB).

Durante sua atuação na 4ª Promotoria de Justiça de Sousa, no sertão, o promotor de justiça Leonardo Quintans ajuizou uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o presidente da Câmara de Vereadores de Sousa, Eduardo Medeiros Silva (in memoria), e contra o prestador de serviços Bruno Moreira de Queiroga pelo pagamento de serviços que não foram executados. Na ação de improbidade, Eduardo Medeiros terminou sendo afastado do cargo de presidente e das suas funções legislativas da Câmara de Sousa até o final do seu mandato. Ele teve também os direitos políticos suspensos.

Quem também foi condenado e preso em virtude da investigações e ações judiciais impetradas por Quintans foi o ex-vereador, Nedimar de Paiva Gadelha Júnior, “Júnior de Nedimar”, cunhado do pré-candidato a prefeito de Sousa Dr. Gilbertão.

Em 2018, Júnior de Nedimar foi condenado pelo Tribunal de Justiça da Paraíba e cumpriu uma pena de cinco anos e nove meses em regime inicialmente semi-aberto pelo crime de peculato (artigo 312 do Código Penal) por ter recebido os salários de um “servidor fantasma do poder legislativo sousense”, referentes aos anos de 2011, 2012 e 2013.

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